ALCANÇADOS PELA GRAÇA, CAMINHAMOS FIRMES ATÉ O FIM.

O apóstolo Paulo em 2 Coríntios 2.14-17; 3.1-18 faz três analogias bem interessantes sobre nossa vida como cristãos. Inicialmente que manifestamos o BOM PERFUME de CRISTO, para os que se salvam (cheiro de vida para vida) e para os que se perdem (cheiro de morte para morte). Em um segundo momento,explica que não precisamos de carta de recomendação escrita por homens, posto que somos a CARTA DE CRISTO, não escrita com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo. Escrita não em tábuas de pedra (como as da Lei), mas nas tábuas de carne do coração. E em um terceiro momento, que somos MINISTROS DE UMA NOVA ALIANÇA, não da letra, mas do Espírito, porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Assim, afirma Paulo que a lei mosaica é inferior ao sistema da graça de Deus. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso e é representada pelas tábuas de pedra (entregues a Moisés, pelo Senhor, no Sinai). O Espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em proporção muito maior do que a realizada sob a antiga aliança. E é representada pelas tábuas da carne (do coração). É preciso, então, entender que com os fundamentos da lei (na antiga aliança) o processo de obediência é compulsório e definitivo, não há complacência, pecou, morreu. Na nova aliança, sob a graça, o entendimento alcança o meu coração, sinto-me constrangido pelo grande amor de Deus (2 Coríntio 5.14 a; João 3.16), sei perfeitamente, que em mim não havia merecimento para que fosse salvo, mas Ele mesmo assim me alcançou. Sinto-me, então, impelido e inclinado a retribuir ao amor com amor. Cumpro a vontade de Deus não por obrigação, não por temor, não por necessidade, mas por que sou grato a tudo que Ele fez e continua fazendo por mim. Ao comparar a antiga e a nova aliança é possível vislumbrar as diferenças:
A LEI
Ministra condenação.
Ministra a morte.
É transitória.
Reflete a glória de Deus (no brilho do rosto de Moisés).
A GRAÇA
Confere-nos justificação.
Conduz-nos à vida eterna.
É permanente.
Em muito ultrapassa a essa glória, tal qual Cristo é maior que Moisés (nos rostos de todos os homens que são alcançados, que brilham).
Sobressai,ainda, na mensagem paulina que a santificação, como processo, ocorre na medida em que no espelho, contemplamos a imagem de Cristo, em nós refletida. Em todo o contexto é possível, também, estabelecer uma conexão mais aprofundada em que o próprio Paulo expõe, conforme Filipenses 1.6: “Tendo por certo isto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”.Ou seja, salvos pela fé, salvos pela graça, não mais na carne, mas no Espírito, não há mais condenação sobre nós (Romanos 8.1), posto que como filhos de Deus, somos luz, transformados pelas boas novas, somos o bom perfume, exalamos vida, exalamos amor e generosidade, somos cartas de Cristo e temos acesso direto a Ele, uma vez que somos ministros da nova aliança, por meio da graça. Ele, o Senhor Jesus, por Sua vontade, sem que em nós houvesse mérito ou merecimento algum, começou em nós a boa obra. Portanto, por tudo o que Ele é, continuará a nos aperfeiçoar para que estejamos prontos, quando de Sua segunda vinda. Prossigamos, finalmente, firmes na Rocha, que é Jesus, para que a caminhada seja marcada pela fé, pela esperança e pelo amor, sem esquecer jamais que o maior destes é o amor (1 Co ríntios13.13). (Síntese da mensagem deste pastor levada à Comunidade, no culto de domingo 17/02/2008)

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