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Mostrando postagens de junho 17, 2007

A GRAÇA E SEU SIGNIFICADO

Graça é o o favor imerecido. É o olhar, a atenção, o desvelo e o amor de Deus derramado sobre alguém, como eu e você, que mesmo sem ter mérito algum, em nós mesmos para merecer tamanha atenção do Deus Todo-Poderoso, a recebemos, de forma plena e integral. Durante muito tempo, para muitos como eu, mas infelizmente para milhares como tantos, não tivemos a consciência da Graça. E aí tudo de forma equivocada nos foi ensinado: desde as barganhas - do toma lá, dá cá -, das amarras da Lei, das "obrigações", dos sacrifícios, parecia até o retorno das "penitências" e "indulgências" católicas, à compreenão de que preciso "fazer" para "ter". Como se tudo já não estivesse consumado na Cruz...Certamente que todo o conceito teológico é bastante delicado e implica em estudá-lo de forma tal que não haja dúvidas no coração mais reticente.... Portanto, aprendamos que há liberdade na Graça, mas não libertinagem. Há alegria na graça, mas não "gracinh

OS DÍZIMOS E AS OFERTAS SOB A LEI E A GRAÇA

Muito se tem falado sobre dízimos e ofertas no meio evangélico. Os "assassinos da Graça" parecem que não se cansam nunca. Eles - na ânsia de arrecadar mais dízimos - dizimam o pobre, oprimem o oprimido, infelicitam a vida dos felizes, pois destroem neles o amor de Deus. Para eles, os que são "dizimados", Deus existe para exigir dinheiro, através de seus "representantes autorizados-"os pastores". O dicionário Aurélio nos ensina que dízimo é a décima parte dos rendimentos, ou seja, 10% do que recebemos como renda. Mas que dizimar significa matar (um soldado) em cada grupo de dez, destruir ou exterminar em parte, desfalcar e produzir devastações. Daí, entre eles, o dar o dízimo ser chamado propriamente de dizimar, pois, quase sempre, diz-se que quem não entrega o dízimo será destruído pela ação do gafanhoto que vem e dizima tudo. E nisso espalham o terror e o temor da lei, em especial segundo Malaquias 3, que ao lado das bênçãos, também lembra as maldiçõ

OS ASSASSINOS DA GRAÇA (Segunda Parte)

Vimos – na primeira parte - que há assassinos da Graça à solta. O problema é que não os conhecemos só por olhar. Eles não usam crachás ou botões de identificação, nem levam cartazes advertindo que devemos ficar à distância. Pelo contrário, eles geralmente carregam Bíblias e parecem ser cidadãos respeitáveis, simpáticos e obedientes á lei. A maioria passa muito tempo nas igrejas, alguns em posições de liderança religiosa. Muitos são respeitados na sociedade. Seus vizinhos jamais poderiam suspeitar que estão vivendo ao lado de assassinos. Eles matam a liberdade, a espontaneidade e a criatividade; eles matam a alegria, bem como a produtividade. Eles matam com suas palavras e seus olhares. Eles matam com suas atitudes e comportamentos, matam com o que escrevem. Quase não existe uma igreja ou uma organização cristã onde esse perigo não esteja à espreita. O surpreendente é que eles conseguem seus intentos, diariamente, sem serem confrontados ou expostos. De modo estranho, os mesmos ministéri

OS ASSASSINOS DA GRAÇA (Primeira parte)

Dentre os muitos livros de natureza espiritual e teológica que já li, alguns se sobressaíram, mas em especial destaco agora o de Swindoll, já identificado e recomendado neste blog: O despertar da Graça. Todo o conteúdo do livro é excepcional, mas quero enfatizar – neste comentário – apenas a introdução e o primeiro capítulo. Posteriormente, sempre que possível farei comentários sobre os demais capítulos. O autor destaca, inicialmente, o conceito da Graça – como favor imerecido - e declara que ela é surpreendente. E diz mais: que um novo movimento está surgindo no horizonte. E esse movimento é de liberdade, e representa um livramento alegre das coisas que nos prenderam por tanto tempo. E acrescenta Swindoll que muitos cristãos estão compreendendo que as restrições humanas e os regulamentos legalistas sob os quais estiveram vivendo não são oriundos da Graça de Deus, mas foram impostos por pessoas que não querem que os outros sejam livres. E aqui algo se sobressai, pois Jesus afirmou: “S

A PAIXÃO POR CRISTO: A consciência da Graça me faz amar intensamente.

Desde meu encontro definitivo com Jesus -14 anos atrás - sinto-me a cada dia mais próximo d'Ele, e cada vez mais apaixonado por Sua Palavra, pelos Seus feitos, sinais e maravilhas. Mas foi apenas recentemente quando compreendi a extensão de Seu Amor, expressa na dimensão infinita de Sua Graça, que verdadeiramente apaixonei-me por Ele, pelo que Ele é. Geralmente buscamos Deus quando algo nos falta, quando precisamos de alguma coisa, mas a questão é que sempre estamos à procura de algo. Em sua ânsia de conquista e consumismo o homem é um ser insatisfeito e parece estar sempre em atitude de petição. Aprendemos desde criança a pedir e quando rapidamente somos atendidos, ou pelos pais, amigos, ou por Deus, logo queremos mais e o ciclo continua; quanto mais nos concedem, mais desejamos e mais pedimos.Por essa razão muitas são as igrejas que crescem a cada dia exatamente atendendo essa realidade: e aí o que se vê é uma sequência interminável de campanhas, sempre com um único propósito, co

O ENIGMA DA GRAÇA EM MINHA VIDA

No site do Pastor Caio Fábio (www.caiofabio.com) onde diariamente me alimento com seus sábios e graciosos comentários em respostas às incontáveis cartas que recebe, encontrei este entendimento da Graça que - por si só - diz tudo: Na Graça não há sorte e nem azar. Na Graça só há Graça. Na Graça há o que é, pois somente assim nos tornamos o que devemos ser. Na Graça acabam os jogos com “Deus”. Na Graça apenas se anda em fé, assim como uma ave se deixa levar pelo vento. Na Graça todo torto pode se tornar certo, e todo certo, caso não ande sem justiça própria, pode se tornar errado. Na Graça ficam extintas as falsas perspectivas de conquista pessoal para fora. Na Graça o mundo faz sentido, ainda quando isto não é por nós sentido, pois, logo adiante, bem antes do fim, fica-se sabendo que em toda dor há uma bondade, e que em cada perda há grande lucro. Na Graça a existência tem seu enigma desvelado. Sim! Na Graça tudo passa a fazer sentido no ser, não nas perdidas lógicas das filosofias e d