OS ASSASSINOS DA GRAÇA (Segunda Parte)

Vimos – na primeira parte - que há assassinos da Graça à solta. O problema é que não os conhecemos só por olhar. Eles não usam crachás ou botões de identificação, nem levam cartazes advertindo que devemos ficar à distância. Pelo contrário, eles geralmente carregam Bíblias e parecem ser cidadãos respeitáveis, simpáticos e obedientes á lei. A maioria passa muito tempo nas igrejas, alguns em posições de liderança religiosa. Muitos são respeitados na sociedade. Seus vizinhos jamais poderiam suspeitar que estão vivendo ao lado de assassinos. Eles matam a liberdade, a espontaneidade e a criatividade; eles matam a alegria, bem como a produtividade. Eles matam com suas palavras e seus olhares. Eles matam com suas atitudes e comportamentos, matam com o que escrevem. Quase não existe uma igreja ou uma organização cristã onde esse perigo não esteja à espreita. O surpreendente é que eles conseguem seus intentos, diariamente, sem serem confrontados ou expostos. De modo estranho, os mesmos ministérios que não iriam tolerar a heresia durante dez minutos ficam de lado e dão a esses matadores todo o espaço que precisam para manobrar e manipular outros de maneira mais insidiosa possível. Sua intolerância é tolerada. Seus espíritos críticos permanecem sem serem julgados. Suas táticas agressivas não são detidas. E a sua estreiteza de espírito é justificada ou rapidamente defendida. A escravidão resultante seria criminosa se não fosse tão sutil e envolvida em roupagem espiritual. Neste dia – hoje mesmo, alerta Swindoll – há milhares que estão vivendo com sentimentos de vergonha, medo e intimidação, quando deveriam ser pessoas livres e produtivas. A tragédia maior se dá por que eles pensam que as coisas são como deveriam ser. Essas pessoas jamais conheceram a verdade que poderia libertá-las. São vítimas da ação legalista da “letra morta” e não aceitam o Espírito – através da Graça - que vivifica. Que pena, eles são religiosos, mas tanto quanto os fariseus que encontraram Jesus, ainda não O viram como O Bom Pastor, como a Luz que lhes pode levar à liberdade. Prendem-se eles aos rituais e à liturgia dos cultos, celebram Deus e são fervorosos, falam muito em visões e profecias, e em momentos e palavras proféticas; estão, também, em todos os eventos de louvor e adoração. Enfim, são os líderes “pastores, bispos e apóstolos” de nosso tempo. Mas diferentemente do Mestre e de Seus discípulos, fazem acepção de pessoas e querem ser servidos, daí a pompa dos títulos e das funções eclesiásticas, que muito mais afasta do que aproxima as pessoas deles mesmos. Falam sobre unidade, mas afirmam ser a “sua igreja” a “única”, posto que as demais não são “bem assim”. Enfim, falam e falam, mas não vivem o que falam. São eles - em nossos dias – os assassinos da Graça. Você conhece alguém assim? ( REPUBLICADO NESTA DATA POR TRANSFERÊNCIA DE BLOG).

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