O SERVIÇO NOS TORNA GRANDES, A HUMILDADE NOS FAZ MAIORES AINDA

Em Mt 20.17-28 nos deparamos com mais uma cena com fatos marcantes vividos por Jesus e Seus discípulos. A mulher de Zebedeu, mãe de Tiago e João, pede um favor ao Mestre: que no Reino de Deus, seus dois filhos se assentem um à direita e outro à esquerda de Jesus. Três pontos se destacam na análise de todo o texto: 1) a ambição da mãe que queria lugares de honra para seus filhos; 2) a própria posição de aceitação dos filhos posto que poderiam ter repreendido, embora com ternura, a mãe; 3) a posição irada dos dez outros discípulos mostra que não foram sábios e também reflete que existiam motivos egoístas em seus corações. A resposta de Jesus suscita uma advertência: quem pede honra e glória não sabe o que pede. É preciso estar disposto a tomar o cálice, é necessário carregar a cruz. E mais afirmou Jesus: no mundo, os príncipes dominam os gentios e sobre eles (os príncipes) existem outros que os dominam. Ou seja, nos reinos e nações dos homens, predomina o entendimento de que grandes são os homens que lideram os outros. Assim para ser líder, quer seja governador, presidente ou rei, é preciso ser grande. Os maiores são os que lideram os outros. Mas Jesus alerta que entre nós, seus discípulos, não é assim. Quem quiser ser grande, que seja o que sirva. Quem quiser ser o primeiro, que seja o que sirva, pois “o Filho do homem não veio para ser servido, MAS PARA SERVIR, e dar Sua vida por resgate de muitos”. A grandeza do Reino está em servir, ponto de vista oposto a respeito do conceito de grandeza, entre os homens. A disposição de servir começa no coração. Mais uma vez Jesus preocupa-se mais com a atitude do coração de seus seguidores do que com suas obras (Jo 13.1-17). Cristo nos legou o maior exemplo de humildade, porque sendo Deus, fez-se servo (Fp 2.7): “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. O homem não pode alcançar a remissão de seus pecados por meio das obras (Sl 49.6-8,15). A razão humana não consegue admitir que a salvação é uma dádiva exclusiva de Deus – pela graça – (Ef 2.8,9), pois o que vemos todos os dias é o homem lançando mão de sua capacidade e sabedoria para salvar-se a si mesmo. Em vão ele tenta, em vão vive ele e em vão morre. Mas ao contrário, o que acontece comigo que tenho Jesus como Senhor e Salvador? A salvação dá-se pela fé, a salvação ocorre pela graça. Minha fé em Jesus faz o Seu olhar ser lançado sobre mim, e quando Seu olhar me alcança, a Graça é liberada sobre mim. Nesta consciência, sinto-me constrangido pelo incomensurável amor de Deus e vejo-me disposto a servir cada vez mais para a expansão do Reino e por meu crescimento espiritual. Assim, recebo amor do Pai, amo-O mais e mais, e em assim fazendo, inclino-me a me entregar mais ao meu próximo, em amor, misericórdia, generosidade, em uma palavra, em graça. (Síntese da mensagem deste pastor levada à Comunidade, no culto de domingo 16/03/2008)

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