ENFRENTANDO AS BATALHAS DIÁRIAS

Paulo se encontrava preso em Roma quando escreveu a epístola à igreja em Éfeso. Além de ensinar, advertir e aconselhar, o apóstolo comenta sobre as lutas constantes que enfrentamos, mas que em Cristo, revestidos com a armadura de Deus, estaremos preparados para a vitória. Paulo se espelha em um soldado romano e seu uniforme, na realidade, uma armadura, para melhor ilustrar o que queria ensinar. Em nossas vidas travamos muitas batalhas contra os poderes das trevas. O inimigo não descansa, ao contrário, é muito persistente. Ele não se dá por vencido. Se depois de tentar alguém durante certo tempo, sem obter sucesso, ele se afastar, sua ausência será apenas por “algum tempo” ( Lc 4.13). Um espírito maligno, uma vez expulso, achará reforços e procurará retornar ao lar perdido (Mt 12.43-45). Por isso a preocupação de Paulo retratada em Ef 6.10-20, alertando os efésios a serem vigilantes e a estarem preparados. 1)- É PRECISO SER FORTE PARA ENFRENTAR A BATALHA: somente seremos vitoriosos sobre nossos inimigos se nos fortalecermos no Senhor diariamente. Para combater o mal não basta somente orar e jejuar, é preciso vestir a ARMADURA DE DEUS, que nos capacita a vencer. Se a guerra que estamos travando é espiritual, precisamos estar espiritualmente revestidos com a ARMADURA DE DEUS. Como nossa luta não é contra as pessoas, mas contra as forças espirituais do mal, seus principados e potestades, que dominam e subjugam essas pessoas que querem nos fazer o mal, precisamos estar espiritualmente preparados para o enfrentamento. 2)- É PRECISO ESTAR ARMADO PARA A BATALHA: como proteção para a região lombar, na cintura, deve-se estar com A VERDADE, como que um cinturão. Um cinto conserva a armadura no local apropriado, dando força e liberdade de ação. A verdade expressa o sentido de sinceridade, honestidade, muito ao contrário de fingimento, hipocrisia, leviandade e mentira, estas coisas dissolvem as forças espirituais, debilitando a resistência para a batalha contra o pecado e o mal. Não pode haver força verdadeira de caráter sem sinceridade e honestidade. No peito, A JUSTIÇA, como proteção para a região do coração, como uma couraça. Nos pés, O EVANGELHO DA PAZ, sapatos de preparação para a evangelização. Nossos pés devem ser calçados com a disposição de enfrentar o inimigo. As atitudes do cristão devem estar firmadas em ações que promovam a paz, não a guerra, que promovam o perdão e a reconciliação, não o rancor e a discórdia, que promovam o amor, não o ódio. Em uma mão, envolvendo o braço e antebraço, A FÉ, como que um escudo. É com este escudo que poderemos apagar/destruir/desviar os dardos inflamados do maligno. Na cabeça, A SALVAÇÃO, como proteção em forma de capacete. Se possuirmos de forma consistente e verdadeira a salvação e estamos desfrutando dela, passaremos sem danos por tentações que antes poderiam nos derrotar. Os olhos do crente que contemplam as obras do Senhor em sua vida, não podem ver as obras da carne. Aquele que confia no Senhor e espera pela felicidade eterna abandonará facilmente os prazeres momentâneos do pecado. Na outra mão, O ESPÍRITO, sob a forma de espada, que consiste na Palavra de Deus.As outras partes da Armadura são defensivas, mas a PALAVRA DE DEUS é usada para defender, sim, mas também para atacar. A Bíblia nos ajuda na batalha contra o mal. Use-a sempre. Habitue-se a lê-la todos os dias. E mais: pratique, falando sobre as incontáveis maravilhas e promessas que ela contém, ao alcance dos que têm fé. Finalmente, após apresentar os componentes da Armadura espiritual, Paulo nos adverte que É PRECISO ENFRENTAR A BATALHA COM ORAÇÃO. A oração estava subentendida nas exortações sobre a armadura, mas agora o apóstolo cita com clareza (v. 18-20). Assim aprendemos que a oração possui 6 características: ela é múltipla (todo tipo de oração, quer seja secreta, pública, em voz alta, silenciosa, breve, prolongada); ela se dá em todo lugar (em qualquer ocasião, em toda oportunidade); ela é espiritual ( ...orando no Espírito, em comunhão mística com Cristo); deve ser feita com vigilância (... e vigiando nisso), contra a formalidade, a negligência e o esquecimento; deve ser uma prática perseverante (... com toda persistência), com constância, com paciência; deve ser compartilhada, compreensiva ( ... por todos os santos), a oração deve ser feita uns pelos outros, em contínua intercessão mútua entre os crentes. (Síntese da mensagem deste pastor levada à Comunidade no culto de domingo 03/08/2008).

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