ABRINDO OS LÁBIOS E ALARGANDO OS CORAÇÕES

O apóstolo Paulo em 2 Co 5.14 – 7.4 nos ensina sobre vida com Cristo e seu significado espiritual. Inicialmente, destaco no texto escolhido, o entendimento sobre o propósito para quem tem Cristo como Senhor e Salvador:
- Sua entrega, Sua morte por crucificação por cada um de nós, deve nos constranger, ou seja, nos encabula e nos embaraça, mas também, nos coage e nos impulsiona para frente, na compreensão de que não somos merecedores de tanto amor.
- Sua morte tem um sentido e significado: para que os que vivam não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que lhes amou, por eles morreu e ressuscitou. Neste sentido, daqui para diante não nos deixaremos orientar pela carne, mas pelo Espírito de Deus. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas – as velhas práticas – já não existem mais, eis que se fizeram novas. Tudo o que existe tem sua origem em Deus. Inclusive o homem e a mulher. Mas estes se afastaram dEle. Transgrediram Sua lei e saíram de Sua divina e sacrossanta presença. Mas o Senhor tomou a iniciativa e nos reconciliou Consigo mesmo, por meio do Filho, dando-nos o ministério da reconciliação.Em Cristo, Deus reconciliou o mundo Consigo mesmo, não atribuindo aos homens os seus pecados, e nos confiando a palavra de reconciliação. Por isso, como embaixadores - os que falam em nome de um país – falamos em nome de Cristo, como se o Senhor exortasse por nosso intermédio. Assim, em nome de Cristo, o apóstolo roga que nos reconciliemos com Deus. De igual forma, Paulo nos exorta para que não recebamos em vão a graça de Deus e que não devemos dar motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério seja censurado.(Aqui um parêntese: quantos líderes religiosos se esquecem disso e são motivos de escândalo, periodicamente, e culpam a mídia ou os ímpios por isso!). Pelo contrário, como ministros de Deus (servidores do Senhor) recomendamo-nos de todas as formas. Mas sempre, com muita perseverança, quer sejam em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por muitos como enganadores, mas sendo verdadeiros; como desconhecidos, e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo, e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, porém enriquecendo a muitos, nada tendo, mas possuindo tudo.
Para vocês – coríntios, mas também, paulistas, cariocas, mineiros, enfim, cidadãos do mundo – nossos lábios estão abertos e nosso coração deve estar alargado.
Não pode haver limite em nós (limite para nos doarmos mais). Não se pode estar limitado aos próprios afetos. Isso não pode ocorrer, pois, por justa retribuição, devem vocês dilatarem seus corações e alargarem seus lábios para poderem proferir palavras abençoadoras. Mas, cuidado, não se coloquem em confronto desigual com os incrédulos. Que sociedade pode existir entre a justiça e a iniquidade? Qual comunhão pode haver entre luz e trevas? Que harmonia pode existir entre Cristo e o Maligno? Que união é possível entre os discípulos de Cristo e os incrédulos? Reflita sobre isso. Como sempre a Bíblia se revela muito  atual e oportuna! (Reflexão com base em sermão proferido na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 13/03/2011).

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