APRENDENDO MAIS SOBRE RELIGIOSOS QUE SE EXALTAM E PECADORES QUE SE HUMILHAM!

Em Lc 18.10-13 Jesus fala sobre pessoas que confiam em si mesmas, por se considerarem justas, e desprezam os outros. Para bem ilustrar seu ensino nos conta uma  parábola, apresentando-nos dois homens: um era fariseu, o outro, um publicano; eles estavam em um templo, orando. Um homem sabia que era pecador e o confessou diante de Deus. O outro não se julgava pecador e se orgulhava de sua justiça. É a história de um homem que pensava ser bom, mas que foi condenado e de outro que sabia ser mau e foi para a eternidade com o Senhor. Ambos estavam orando no templo. Um deles procura o melhor lugar; o outro, "de longe", quase nem queria entrar na igreja. Um deles é um presunçoso; o outro, um arrependido Um viu sua grande necessidade de salvação; o outro, seu grande ego. Os dois adoraram: um, ao grande Deus; o outro, a si mesmo. Um era crente em Deus; o outro em si mesmo. Um ficava no sacrifício sobre o altar; o outro, em sua justiça própria. Os dois tiveram atitudes de desprezo. Um deles desprezava os outros. O último desprezava-se a si mesmo. Um se colocou num pedestal; o outro, no pó da sua condição humana. Um implorou justiça; o outro, misericórdia. Existem pessoas assim nos dias de hoje. E as encontramos em todo lugar, inclusive em  nossas igrejas, a cada culto. Hoje, a oração se repetiria assim: O primeiro homem está dizendo: "Sou um homem bom". “Vejam quanta coisa boa fiz. Mas dêem uma olhada "naquele lá", que vergonha”! “Sinto-me feliz por ser melhor do que ele". O outro homem fala: "Senhor, sou um pobre pecador. Preciso de Tua ajuda. Sou culpado e preciso de misericórdia. Li na Bíblia que Teu Filho, Jesus Cristo morreu na cruz por todos, até por mim, por isso confio nEle para me dar a misericórdia que necessito".  Este homem não fala mal de ninguém. Ele é o único pecador a quem conhece. Termina o culto e os dois saem. Um segue orgulhosamente, envolto em sua própria importância e justiça, parabenizando-se por ser tão bom. O outro saiu  agradecido a Deus por Sua misericórdia, através do sacrifício do sangue. E Jesus disse: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele".
I - UM RELIGIOSO NA IGREJA: 1. Ele orou para si mesmo. A oração dele foi um discurso para Deus, fazendo-O saber as coisas boas que tinha feito. A Bíblia nos diz que os fariseus gostavam de ficar em pé nas praças e orar em voz alta, a fim de serem vistos e ouvidos pelos homens. Sabiam que existem pastores e líderes eclesiásticos que visitam outras igrejas  e saem aborrecidos, quando não são convidados para se apresentar e orar?  2. Ele se vangloriou de sua moralidade. Falava sobre sua vida tão limpa. Não era adúltero, nem ladrão. Não era igual aos outros homens. Não podia ser comparado ao publicano. Era uma exceção. Moralmente, este religioso provavelmente, era melhor do que o publicano e a maioria dos homens, mas não deveria falar sobre isso! Isto não era nada em que depender para ser aceito por Deus. É bom ser livre de extorsão e adu1tério, mas isto não adianta nada para a salvação. 3. Ele se enalteceu por sua honestidade nos negócios: "Não sou injusto. Não engano ninguém. Pago sempre minhas contas". Tudo isto podia ser verdade, mas não precisava ficar se vangloriando? É importante e necessário ser honesto, mas isto não adianta nada para a salvação. Os homens devem ser honestos em seus negócios, mas a honestidade não  salva ninguém. Mesmo nas transações comerciais, Jesus deve estar em primeiro lugar e receber toda a glória. 4. Ele se exaltou por sua vida religiosa. "Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto possuo".  Será que Jesus estava condenando o dízimo e o jejum? É claro que não! Ele está ensinando que estas coisas não compram a salvação. Jesus ensinou sobre o dízimo, mas disse que havia outras coisas importantes, que não deviam ser esquecidas. Jesus contou esta parábola com o intuito de chegar a uma única conclusão verdadeira, o pecado de confiar em si e desprezar os outros. Este homem tinha uma atitude errada. A natureza dele era má. Não era imoral, mas era orgulhoso. As mãos dele eram melhores que o coração. Ele dividia a sociedade em dois grupos, os maus e os bons, e considerava- se a única pessoa no grupo bom. "Ó Deus, graças Te dou, porque não sou como os demais homens". Não há como ser conivente com o pecado, especialmente o pecado que está em nós mesmos. Devemos ser mais exigentes conosco do que com qualquer outra pessoa. Devemos ter um conhecimento melhor do nosso ego, do que de outras pessoas, e se o formos, vamos achar mais para criticar em nós mesmos do que naqueles a quem não conhecemos bem. O religioso era alguém que podia ver os pecados dos outros, mas não via nada errado nele mesmo. Este religioso fariseu que adorou com tanto orgulho, e a seus próprios olhos, de modo tão expressivo, voltou para casa como um pecador perdido e condenado.
II – UM PECADOR NA IGREJA: 1. O publicano veio à presença de Deus humildemente. "Ficou de longe". Evitou a familiaridade com o grande e santo Deus. Estava diante dEle em reverência. Viera para orar, simplesmente buscar a presença de Deus. 2. Ele veio penitentemente. Sentia o peso dos seus pecados, por isso batia no peito, indicando que sabia ser ali a fonte de seu problema. Queria um coração limpo. Entristecia-se por ter um coração tão mau. Não pensava no hipócrita, no banco da frente. Naquele momento sentia-se como o único pecador da terra inteira. Por isso orou: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". 3. Ele veio a Deus para confessar seus pecados. O único título que quis foi o de pecador, nada mais. Não tinha boas obras para expor diante de Deus. Não tinha justiça própria sobre a qual se orgulhar. Não tinha realizado nada de que pudesse ser digno de registro. Era um pecador necessitado, portanto, um pecador mesmo. O único título que devemos tomar sobre nós, ao sermos salvos, é o de "pecador". 4. Ele veio crendo. O publicano não confiava em si mesmo, nem exigia justiça. Ele precisava de misericórdia e confiava no Senhor que cura, liberta e salva! O sangue do Jesus, o Cordeiro de Deus sacrificado,  é que salva. Que extraordinário ensinamento de Jesus! Ali no templo, seria esperado que o fariseu, representante da santidade dos religiosos desse o exemplo da contrição, da humildade e da confissão de pecados, e que o publicano, como representante dos corruptos cobradores de impostos, pecadores por excelência, exemplificasse aqueles que nada querem de Deus e estivesse ali por curiosidade, cheio de soberba e desdém, talvez. Mas o que sobressai na parábola é a intransigência religiosa do “santo” e a humildade do “pecador”!
E quanto a você?Tem orado a Deus? Como é sua procura por Ele? Como são suas atitudes diante dEle? Você age como um fariseu ou como um publicano? Você se sente justificado, e aceito por Deus, ou está definitivamente condenado?  Reveja seus conceitos, não se exalte, antes, busque ao Senhor em espírito e em verdade, como somente faz um verdadeiro discípulo, que a cada dia aprende a se portar como seu Mestre.  Liberte-se da presunção e do peso da sabedoria humana! Aprenda com Cristo que é... ” manso e humilde de coração...” (Mt 11.29)! Reflita sobre isso! (Reflexão com base em sermão proferido na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 19/02/2012).

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