MULHERES QUE SE TORNAM MÃES QUANDO SE DOAM!

Neste dia dedicado às mulheres que são mães, quero expor dois padrões femininos que ilustram a história dos começos.  Eva a primeira mulher – a partir de quem todos foram gerados – e Maria, a virgem que com sua coragem e obediência marca o começo da vida recomeçada, em Jesus, o esperado das nações, a partir de quem, nós, os cristãos do mundo inteiro, fomos, somos e continuaremos sendo gerados e regenerados pela mensagem de amor, graça e paz.
I - EVA, NO COMEÇO: A MARCA DA DESOBEDIÊNCIA E DA ALTIVEZ! Em Gn 3.1-15 nos deparamos com uma realidade: a mulher – Eva - não estava inocente quando abordada por satanás, personificado pela serpente (v.2). Aprendemos, então,  que desde o início nos foi dado o poder de escolha. Havia o que era permitido e o que era proibido. Sabemos o que não devemos fazer, mas se o fizermos – a escolha é nossa! – precisamos estar preparados para as consequências. Não é, portanto, propósito de Deus impedir Seus filhos – mesmo os que não se consideram assim – de fazerem aquilo que Ele sabe que não será bom, e que trará terríveis efeitos. Pela leitura bíblica, bem como pela experiência de vida, sabemos que não somos marionetes na mão de Deus.A  mulher desafiou o poder e a autoridade de Deus, exerceu sua vontade quando desobedeceu, agindo por conta própria (v. 6). Ela não somente tomou o fruto, mas o comeu e deu a seu marido, Adão. Este poderia ter recusado, obedecido à ordem divina e, inclusive, deveria ter confrontado a mulher, mostrando sua insatisfação por sua desobediência. Mas o que vemos? Adão não soube se portar na situação, posto que de forma passiva, acatou simplesmente a autoridade da mulher. O fracasso de Adão começou em casa. Ele tinha um lar, um belo relacionamento com a mulher e com Deus. Aí quero me deter para enfatizar que nos dias atuais a situação entre muitos casais é  muito semelhante. Mulheres disputam com homens o domínio de um sobre o outro; não há muita submissão de um ao outro como nos orienta o apóstolo Paulo em Ef 5.21, no temor de Deus. Nós mulheres temos que ter cuidado quanto ao que estamos passando para nossos maridos. Ele é cabeça, mas nós somos parceiras e como parceiras,  temos que filtrar as informações, para que não suceda que ponhamos fim ao relacionamento. Igualmente isso é válido para outros relacionamentos, tais como os familiares, os de amizade e os de trabalho. Deus é tão maravilhoso que, embora decepcionado com o grave erro dos seus dois primeiros filhos (Eva e Adão), já ali, no Éden, estabelece o plano da salvação (Gn 3.15), quando se dirige à satanás e afirma que haverá inimizade entre ele e a mulher (a humanidade), que o filho do Homem será ferido, e terá a morte, mas que satanás terá a cabeça esmagada, posto que a morte de cruz trará vida, esperança e salvação para toda a humanidade.
II - MARIA, NO RECOMEÇO: A MARCA DA OBEDIÊNCIA E DA SUBMISSÃO!Em Lc 1.26-55 lemos sobre uma segunda mulher, Maria, que foi visitada pelo anjo, em nome de Deus, e avisada que geraria o Seu Filho, o esperado das nações, o Messias, salvador da humanidade. Toda mulher carrega a semelhança de Eva. Maria igualmente carregava, eu e você, também. Mas o que Maria tinha de especial para ser escolhida como a mãe de Jesus, o Cristo? Maria foi o vaso escolhido para um elevado propósito de Deus. Maria era virgem, pura, era humilde, era corajosa e foi obediente (v.38). Ela poderia ter reagido aflitivamente, negando-se a qualquer ação que lhe engravidasse, posto que ainda não havia coabitado com seu esposo José, o que haveriam de pensar dela? A lei era rigorosa, seria ela rejeitada por José e repudiada por todos? Mas não, Maria simplesmente disse que ali estava como serva do Senhor e que nela se cumprisse Sua vontade! Eis um grande exemplo de mãe, Maria! Ela em tudo acompanhou o Filho; presenciou o primeiro milagre – por sua insistência é que aconteceu ( Jo 2.1-12) e O seguia a todos os lugares, inclusive estava ao pé da cruz, quando Jesus deu o último suspiro, não sem antes ter tido o cuidado de confiar sua mãe ao apóstolo João para que dela assistisse como se seu filho fosse (Jo 19.26,27).Estes são os exemplos marcantes que destaco neste dia. Mas não sejamos como Eva, a insubmissa e desobediente a Deus e má influência ao marido, mas como Maria. Ambas foram mães, mas, neste dia, oro para que possamos nos espelhar no exemplo de Maria e de tantas outras mulheres que não apenas geraram – deram vida a outra vida – mas que se doaram em amor e toda a entrega incondicional, como somente a mãe pode fazer e faz! Deus abençoe e guarde minha mãe, Cida, e todas as mulheres em todas as partes do mundo que se tornam mães, doando-se! (Reflexão com base em sermão proferido na Comunidade, pela Pra. Isabel Cristina, no culto de domingo 13/05/2012).

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