VOCÊ PRECISA DE CURA, LIBERTAÇÃO...UM MILAGRE, ENFIM? ENTÃO, CULTIVE UM CLIMA DE FÉ!

Marcos 9.14-29 nos mostra mais uma intervenção extraordinária de Jesus. Vejamos o cenário narrado pelo evangelista: 
1.    Jesus se aproxima dos discípulos e assiste a uma cena em que uma grande multidão e alguns escribas cercavam a eles; o clima não era dos melhores. Havia um visível alvoroço enquanto discussões se acaloravam.
2.    Eis a razão: um homem havia trazido seu filho, que estava possesso por um espírito imundo – que lhe fazia apanhar, espumar e ranger os dentes – para que fosse liberto do mal (v. 17,18). 
3.    Na sequência, aquele homem acusava os discípulos, pois não foram capazes de expulsar o espírito maligno. 
4.    Jesus se dirige, então, a todos, (v.7) chamando-os de geração incrédula! E pede que tragam o menino até Ele.
5.    Logo quando trouxeram o menino até Jesus, o espírito maligno o agitou com violência, e caindo o endemoninhado por terra, se debatia, espumando (v. 20).
6.     Demonstrando interesse, Jesus pergunta ao pai do menino sobre quanto tempo aquilo vinha acontecendo e o pai responde que desde a infância se repetem as cenas em que o espírito imundo lança o menino no fogo e na água, para destruí-lo. Em seguida, o pai pede ajuda a Jesus (v.22 c) declarando que “se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”.
7.   A resposta de Jesus diz tudo sobre possibilidades e fé: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê” (v. 23).
8.    O v. 24 nos revela que o pai clamando e em lágrimas, declara “eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade”.
9.     A partir desse momento Jesus intervém diretamente repreendendo o espírito imundo e ordenando que saia do menino e não entrasse mais nele.
10.  O espírito mudo e surdo, como Jesus o denominara, se agita todo, mas saiu do menino, deixando-o como morto. 
11.  Aí, então, Jesus toma o menino pela mão e o levanta do chão. 
12.  Tendo deixado a todos, Jesus entra em casa com os discípulos, e é questionado por estes, por que não conseguiram expulsar o espírito imundo. Qual a resposta de Jesus: aquele espírito maligno pertencia a uma determinada casta de demônios que somente poderia ser expulsa com orações e jejum.  
O que aprendemos com este episódio?
Crer é condição para que uma oração de cura seja respondida. O pai do menino endemoninhado respondeu em lágrimas, “Eu creio”, depois declarou, “Ajuda a minha incredulidade”.
Como a fé é um dom, podemos orar por ela como fez o pai do menino. Observamos que a graça divina respondeu rapidamente, inclusive nos indicando outra lição.
Quando uma atmosfera de incredulidade dificulta o crer, devemos procurar um cenário diferente. Mesmo a capacidade de Jesus de administrar os milagres diminuiu quando a incredulidade prevaleceu (Mateus 13.58).
A oração e o louvor fornecem uma atmosfera de fé em Deus. Nesse texto, Jesus explicou um outro obstáculo à vitória da fé – porque suas preces haviam sido infrutíferas “Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum” (v.29).
A explicação de Jesus nos ensina:
1.    Algumas – não todas – aflições nos são impostas de forma demoníaca;
2.  Alguns tipos de possessão demoníaca não respondem ao processo usual de expulsão, mas somente com oração fervorosa.
A continuação das orações, acompanhada pelo louvor e por jejum fornece um clima para a fé que traz libertação.
Em síntese: a questão que decide todo o assunto do texto bíblico não é o poder de Jesus, mas a fé do homem.
A declaração de Jesus (v.23) – se tu podes crer, tudo é possível ao que crê -  em relação à fé, não nos concede o direito e a liberdade de achar que tudo podemos fazer, porque cremos, mesmo sendo coisas egoístas. Não, decididamente não! Nossos desejos devem estar de acordo com a vontade de Deus – 1 João 5.14,15: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”.
Tudo é possível ao que crê, posto que sem fé é impossível agradar a Deus! (Hebreus 11.6). Pense nisso! (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 12/01/2014).

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