A GRAÇA PROMOVE MUDANÇAS, SANTIFICAÇÃO E CRESCIMENTO!
Em 1 Tessalonicenses
4.3-7 o apóstolo Paulo nos ensina que a vontade de Deus é que cada um de nós
sejamos santificados, ou seja, que sejamos totalmente dedicados a Ele e que
fiquemos livres da imoralidade.
A santificação é um
processo pelo qual todos os cristãos passam no crescimento para a vida em
plenitude. É a Graça de Deus que realiza a santificação.
O texto bíblico
citado nos indica princípios que fundamentam nossa fé e prática quanto à
santificação:
A
santificação procede de Deus. v. 3 ("Esta é a vontade de Deus. Porque Deus não
nos chamou para a imundícia, mas para a santificação"). Muitos são os cristãos
que continuam a dividir a salvação com o amor pelas coisas do mundo e, por isso
querem justificar-se dizendo que ninguém pode ser santo ou santificar-se
completamente para Deus. E ainda afirmam que não importa muito suas atitudes,
pois a graça de Deus é amorosa e acolhedora. Mas a orientação de Paulo aos
tessalonicenses nos conduz ao caminho oposto a este entendimento.
Devemos
conduzir nossas ações de modo que nosso ser produza e promova a santidade
(“cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” - v.4).
A
inclinação da carne deve ser combatida implacavelmente e NÃO SERÁ ACEITA DA
PARTE DE QUEM SERVE A DEUS, pois temos conhecimento e não podemos nos
desculpar, argumentando ignorância (“não na paixão da concupiscência, como os
gentios, que não conhecem a Deus”).
Segundo a Bíblia eis
algumas características que identificamos nos SANTOS:
1) Romanos
14.10: (“mas tu, por que julgas teu
irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de
comparecer ante o Tribunal de Cristo”).
São
santos os que não julgam, nem desprezam os irmãos.
2)
João 15.5: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá
muitos frutos, porque sem mim nada podeis fazer”.
São santos os produtivos,
os frutíferos e os dependentes de Deus.
3)
Gálatas 5.22,23: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade,
bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”). O fruto do Espírito
–diferentemente das obras da carne, que são inúmeras – é um e indivisível.
São
santos os que se apresentam com o fruto do Espírito.
4)
Romanos 5.1: “Sendo, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”.
São
santos os pacificadores; crentes de luz, justificados pela fé.
5)
Hebreus 10.19: “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de
Jesus.
São
santos os que se portam com ousadia, intrepidez e fé.
6) I
Coríntios 10.12: (“Aquele, pois, que
cuida estar em pé, olhe para que não caia”).
São
santos os humildes, não soberbos e que permanecem vigilantes para não cair em
tentação.
A
vida santificada pela Graça:
A
convicção de que somos pecadores não deve nos levar ao conformismo com o pecado. Contrariamente,
esta convicção nos chama ao oposto, para que não mais haja tropeços: “Portanto,
irmãos, procurai mais diligentemente fazer firme a vossa vocação e eleição;
porque, fazendo isso, nunca tropeçareis” (2 Pedro 1.10).
Alcançar
a santificação é o nosso alvo.
Mas
isso não pode nos levar ao sentimento de que estamos seguros ou a crer que não
podemos cair da Graça.
Isto
é um sentimento de orgulho, fruto da presença do pecado.
A
santificação de forma completa gera, no coração do homem e da mulher, aquele
mesmo sentimento de dependência total, expresso por Paulo em Gálatas 2.10: “Não sou eu mais que vivo, mas Cristo vive em mim”.
Não
há espaço para glória, nem autoafirmação humana. Portanto, cuidado
com a presunção de se achar um escolhido por Deus.
Salvo
pela Graça, nada mais preciso fazer! Cuidado!
Um
alerta nos deixou o apóstolo Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum” (Romanos 6.1-2a).
Por
último DOIS DESTAQUES:
1.
Queremos
agradar a Deus e com Ele sempre mantermos comunhão?
Então
devemos ter FÉ, pois sem fé é impossível agradar a Deus! (Hebreus 11. 6a).
2.
Queremos
ver a Deus e com Ele mantermos permanente comunhão?
Então
devermos buscar a PAZ COM TODOS e a SANTIFICAÇÃO, sem a qual ninguém vera a
Deus (Hebreus 12.14)
Entendamos,
finalmente, que a santificação não nos torna pessoas perfeitas, e isentas de
pecado, mas nos torna pessoas melhores, mais flexíveis, mais acolhedoras, mais
generosas, amantes da paz e da comunhão fraterna, isenta de preconceitos e
visões defeituosas que excluem outros, simplesmente por pensarem diferentemente
de nós.
Antes,
nos tornam mais tolerantes, amistosos, pacientes e menos ansiosas.
Os
santos são os que imitam – verdadeiramente – a Jesus Cristo, em especial, em
uma específica ORIENTAÇÃO: (“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”
- Mateus 11.29b). (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade, por
este pastor, no culto de domingo 04/05/2014).
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