OS MALEFÍCIOS DA INTOLERÂNCIA!
Marcos 9. 38-41 relata um incidente que revela
atitudes intolerantes entre os discípulos.
Um homem fora repreendido pelos apóstolos, pois
estava, em nome de Jesus, expulsando demônios, mas não era um dos doze.
A
intransigência e a intolerância constitui um dos problemas, parece-me que sempre presente nas sociedades, e tudo indica que a a tendência é aumentar. Essa inflexibilidade tem alcançado todas as camadas da
sociedade, e isso se constitui um grande perigo, principalmente quando foge do
controle, gerando segregacionismo e preconceito (racial, social e religioso). O preconceito resulta
de ideia preconcebida, manifestado geralmente na forma de uma atitude que
discrimina pessoas, lugares ou tradições consideradas diferentes das nossas. A intolerância é uma atitude
mental caracterizada pela falta de habilidade ou
vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Portanto, a intolerância constitui a falta de
disposição para aceitar as pessoas com ideias diferentes.
- Há a intransigência que atinge em cheio a
sociedade: geralmente assume ares de extremismo e tem sido motivo de debates entre as
autoridades do mundo inteiro. A violência é provocada ora por drogas, armas,
bebidas, transito, discriminação de cor ou religião e outras questões.
- Em destaque há a intolerância religiosa: constitui a falta de
habilidade e vontade em reconhecer e respeitar as diferenças religiosas das
outras pessoas, fato que conhecemos através da história da humanidade. Na
Bíblia encontramos muitos exemplos sobre essa inflexibilidade, que conduz a
pessoa ao ciúme, ao exclusivismo e ao preconceito.
Atualmente, entre muitas denominações há confronto
para ver quem se destaca mais e melhor no cenário religioso; para tanto, deixam
de lado a visão de ganhar almas, e se destacam por alcançar uma posição de status, de maneira que quem mais se destaca não é a
igreja, mas seus líderes.
Não há nada mais prejudicial ao ser humano do que
os sentimentos de intolerância e de perseguição, por quaisquer que sejam os
motivos, principalmente religiosos.
Jesus não aprova essa prática, e quem aprende dele
também não.
- Há a discriminação a pessoas enfermas: pessoas eram e ainda são discriminadas por motivos
de enfermidades. Criam que as doenças eram resultado do pecado contra Deus e consequentemente
se tornaram hereditária, por isso perguntaram a Jesus sobre o cego de nascença;
quem pecou, ele ou seus pais para que nascesse sego? Jesus respondeu: nem ele e
nem seus pais (Jo 9.1-3); A mulher do fluxo de sangue era considerada
impura (Mt 9.20). Jó relatou que até o seu hálito era intolerável a sua própria
mulher e seus próprios irmãos o repugnavam (Jó 19:17).
Há pessoas, ainda hoje, pregando maldições hereditárias, uma
espécie de condenação divina, antecipada e definitiva a alguns grupos de
famílias considerando que seus ancestrais cometeram algum delito perante Deus. As circunstâncias de enfermidades em uma família não
devem ser consideradas como opróbrio hereditário, embora se saiba que
universalmente o homem tenha herdado o pecado de Adão, chamado comumente de o
pecado original.
A GRAÇA É LIBERADA SOBRE QUEM APRAZ A DEUS.
NELA NÃO HÁ ACEPÇÃO DE PESSOAS
A intolerância exclui as pessoas como se fossem irrecuperáveis. A intransigência social, política e religiosa tem
causado muitos males, mas como discípulos de Cristo devemos amenizar as dores e
os sofrimentos daqueles que são vítimas da intolerância e da discriminação,
rejeitando qualquer uma, seja ideológica, social, étnica,
política, cultural e religiosa.
Jesus é o nosso maior exemplo e devemos pôr em
prática o que aprendemos dEle.
Ele recuperou vidas que estavam à beira da morte,
vítimas do preconceito religioso, curou leprosos, cegos e aleijados.
Expulsemos de nossos corações, portanto, todo o orgulho, a ira, a intolerância e o preconceito, e peçamos sabedoria a Deus para saber conviver com as diferenças. Isso não significa que compartilhamos das mesmas atitudes e das práticas desagradáveis a nós. Ao contrário, porém precisamos entender que cada pessoa tem o seu ponto de vista, que bem pode ser diferente do nosso, tanto em relação a comportamento quanto a ideologia. Podemos discordar, mas devemos, igualmente, defender a liberdade de expressão. O jeito de uma pessoa, sua postura e temperamento pode ser transformado pela ação do Espírito Santo, não por nossas intolerâncias e persistentes atitudes preconceituosas. Se não aprendermos a conviver com as diferenças jamais nos relacionaremos bem. Na Comunidade temos um lema: precisamos “construir relacionamentos solidários e que nos conduzam à eternidade com Cristo”. Para tornar isso realidade, não podemos ter atitudes preconceituosas ou intolerantes em relação ao comportamento ou às ideias e “diferenças” do outro. Pense e medite sobre isso! (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 22/06/2014).
Expulsemos de nossos corações, portanto, todo o orgulho, a ira, a intolerância e o preconceito, e peçamos sabedoria a Deus para saber conviver com as diferenças. Isso não significa que compartilhamos das mesmas atitudes e das práticas desagradáveis a nós. Ao contrário, porém precisamos entender que cada pessoa tem o seu ponto de vista, que bem pode ser diferente do nosso, tanto em relação a comportamento quanto a ideologia. Podemos discordar, mas devemos, igualmente, defender a liberdade de expressão. O jeito de uma pessoa, sua postura e temperamento pode ser transformado pela ação do Espírito Santo, não por nossas intolerâncias e persistentes atitudes preconceituosas. Se não aprendermos a conviver com as diferenças jamais nos relacionaremos bem. Na Comunidade temos um lema: precisamos “construir relacionamentos solidários e que nos conduzam à eternidade com Cristo”. Para tornar isso realidade, não podemos ter atitudes preconceituosas ou intolerantes em relação ao comportamento ou às ideias e “diferenças” do outro. Pense e medite sobre isso! (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 22/06/2014).
Comentários