O SENHOR FAZ UM NOVO CONCERTO COM SEU POVO EM MOABE! MAS NÃO HAVERÁ OUTRO... DEPOIS, SERÁ O JULGAMENTO, COM SALVAÇÃO OU CONDENAÇÃO ETERNA
O livro de Deuteronômio
foi escrito quando Moisés tinha 120 anos e relata os fatos ocorridos nos dois últimos meses, pouco antes da morte de Moisés e da entrada na Terra Prometida. Após
quase quarenta anos da peregrinação no deserto, Canaã estava à frente. O livro
é um grande relato, um discurso de Moisés, ao povo, expondo o que recebera do
Senhor e repetindo os acontecimentos dos últimos quarenta anos.
Eis que no capítulo 29
e 30 Moisés descreve o concerto, a aliança que o Senhor, torna a fazer na terra
de Moabe, além do concerto que fizera em Horebe (Sinai), com os israelitas.
Inicialmente,
o Senhor traz à memória os Seus feitos, os sinais, os milagres e as maravilhas,
para com o povo na travessia dos desertos e no sustento pelos quarenta anos.
Adverte-os
quanto à desobediência, e os que se desviarem dEle e de Sua lei, para que não
suscitem Sua ira. As consequências serão terríveis, advindo daí maldições e
muito pesar e tristeza.
Os
v. 1 a 10 do capítulo 30 revela a predição que vai de um futuro cativeiro
causado pela desobediência a um período de arrependimento e restauração. Os
passos para a restauração incluem:
-
lembrar que estão no cativeiro como consequência inevitável da desobediência ao
concerto (v.1).
-
arrependimento (v.2).
-compromisso
sincero em dar ouvidos à sua voz (v.2).
Deus,
então, os fará voltar do cativeiro (v.3), se apiedará deles (v.3), os trará à terra (v.5),e circuncidará o seu
coração (v.6) (UMA REFERÊNCIA AO CONCERTO MESSIÂNICO QUANDO DEUS LIDARIA COM O
PROBLEMA ESPIRITUAL DO HOMEM POR MEIO DE UMA TRANSFORMAÇÃO INTERIOR).
No v. 11 a 14 (cap.30) Moisés recorda o povo
de que o mandamento NÃO IMPUNHA sobre o povo condições que não o pudessem
compreender ou cumprir. Era prático e realista, logo, não HAVIA DESCULPA PARA A
DESOBEDIÊNCIA.
A
essência do capítulo 30 destaca a misericórdia de Deus para com os que se
arrependem.
Mas
se ocorrer o contrário no coração endurecido do homem, Ele sentencia a morte, a
maldição.
Ontem,
assim como hoje, o Senhor – na expressão do Pai, do Filho e do Espírito Santo
- espera pelo arrependimento e
verdadeira conversão dos Seus filhos e filhas.
Mas
o ser humano, por sua natureza pecaminosa, afasta-se de Deus, sofre, padece a
miséria desse afastamento, algum tempo depois, arrepende-se e obtém a
misericórdia e a graça de Deus.
Em
um círculo quase sem fim.
A
aceitação de Deus, a doce comunhão com Ele e com os irmãos, mas com o tempo, o
desânimo, a frieza, o afastamento, os pecados, os prazeres, depois, novamente,
o cansaço, a tristeza pela ausência de Deus e dos irmãos, o arrependimento, e
aí, novamente, a busca a Deus, à igreja, o recomeço.
Até
quando?
Assim
como os israelitas, o povo de Deus, ali no deserto, após bênçãos, milagres e
maravilhas, a murmuração, o afastamento, a busca, o reencontro, o novo concerto...!
Ontem,
hoje, qual a diferença, mesmo?
Até
quando? Será que não acabará nunca?
Acabará,
sim! Com o advento, com a segunda vinda de Jesus, tudo isso cessará!
Esse
ciclo de pecado -arrependimento – aceitação – liberação de perdão – comunhão-
graça e paz - esfriamento – pecado .......
terá um fim!
Com a chegada de
Jesus, como Juiz, cessará a dispensação da graça, cessará a intercessão do
Advogado e intercessor Espírito Santo!
Não haverá nova
chance! Será o momento do julgamento!
Você está
preparado para isso? (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade,
por este pastor, no culto de domingo 16/11/2014).
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