QUANDO A MORTE GERA VIDA!
João 12.20-26 descreve um encontro de Jesus com gregos, que queriam vê-lo
(v.21b); na ocasião, Ele lhes fala sobre Sua morte e glorificação, que estava
próxima.
Para ensinar sobre morte e vida, conta-lhes a parábola do grão de trigo.
Para que haja colheita, o grão de trigo precisa ser lançado na terra e morrer.
Por si mesmo, o grão de trigo não germina; mas, se cair na terra, a natureza o
multiplica, e da morte surge a vida.
Usando uma lei natural, Jesus ilustra o
que acontece no mundo espiritual.
Somente se o grão for enterrado, o gérmen
pode brotar e produzir folha, talo e espiga. A morte resulta em vida, liberando
o poder vital interior que a casca, até então, esconde. Esse poder vital multiplica-se
em muitos grãos, gerando colheita abundante.
A lei espiritual da vida surge da
morte a este mundo. Se a vida for, por si mesma, valorizada e amada, estará
perdida!
Egoísmo e impiedade nunca resultam em colheita aprovada por Deus.
Mas se a vida está perdida no bem-estar dos outros, então, essa vida perdida é
salva e mantida!
Enquanto vivo entre os homens, Jesus seria como um grão de
trigo e teria em Si a vida para todos, mas não seria liberada.
Somente através
de Sua morte (e ressurreição), a vida brotaria e haveria permanente colheita.
Ele precisava, então, morrer, para que Sua morte na cruz trouxesse vida a todos
nós, aos que crêssemos nEle.
Para viver em Cristo, você precisa ser lançado à
terra e deixar sua velha natureza morrer! Então, perde a “casca” e “morre”
para as coisas do mundo, que até então julgava importante, e “nasce” para as
coisas espirituais, sendo guiado por Deus.
Por esta razão, a “vida” do “eu” é MORTE;
a “morte” do “eu” é “VIDA”!
Reflita sobre isso!
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