NÃO SE PERMITA VIVER COM A MENTE OCIOSA. TENHA-A OCUPADA COM O QUE PRESCREVE O APÓSTOLO PAULO!

O apóstolo Paulo na carta aos filipenses, no capítulo 3 nos ensina que nossa pátria está nos Céus e que enquanto forasteiros aqui na terra, devemos viver uma vida separada – santa – até a vinda de Cristo. No capítulo 4 ele faz um apelo à firmeza (v.1), à união (v.2)  e ao apoio aos obreiros cristãos. E continua com uma série de exortações que indica qual deve ser a atitude mental do verdadeiro discípulo de Jesus. O discípulo deve ser alguém especial por possuir mentalidade alegre, tendo paz de espírito, mente santa e atitude de contentamento.
I – A MENTE QUE SE ALEGRA (Fp 4.4):
A mente humana é algo maravilhoso. A cognição, que é o ato de pensamento, nos permite processar grandes quantidades de informação rapidamente. Por exemplo, toda vez que seus olhos estão abertos, seu cérebro está constantemente sendo bombardeado com estímulos. Você pode estar pensando conscientemente sobre uma coisa específica, mas seu cérebro está processando milhares de ideias subconscientes.
O alerta do apóstolo não deixa margem à dúvida: devemos estar alegres, sempre.  E o mais interessante: a epístola foi escrita quando Paulo se encontrava preso. Portanto, a exortação da carta comunica o pensamento de que há triunfo no meio de circunstâncias bem adversas e contrárias.
Se Deus ordena que nos alegremos, dá a capacidade para a obediência; deu-nos Seu Espírito, e o fruto do Espírito é alegria.
Quando há alegria em nós isso será como a luz do sol para outras pessoas. Ao contrário, nossa tristeza só contribui para tornar outras pessoas infelizes. A alegria é uma característica do verdadeiro cristão. É ou não é o Evangelho “as boas novas de grande alegria”?
A alegria no Senhor independe de circunstâncias externas; depende tão somente de Cristo conosco. Já que as circunstâncias não produziram a alegria, as circunstâncias não a podem tirá-la de nós. Está claro?
É muito fácil nos alegrar quando as circunstâncias são agradáveis e as emoções nos elevam; o discípulo de Cristo, entretanto, recebe a exortação de se alegrar mesmo em circunstâncias adversas. As circunstâncias podem mudar, mas o Senhor sempre é o mesmo.
A alegria cristã nos leva à tolerância no trato com os outros. Aquele que está feliz com o Senhor não insistirá egoisticamente na obtenção dos seus direitos. Precisamos viver mais tolerantemente com os outros, porque está cada vez mais perto o dia em que dependeremos da tolerância de Deus para conosco, quando do julgamento final.
II – A MENTE QUE BUSCA A PAZ (Fp 4.6,7):
O alerta apostólico é contra a ansiedade nervosa, a inquietude e os maus pressentimentos com respeito ao resultado de nossa vida e quanto ao futuro. No lugar de lamúrias, murmurações e crises nervosas, aprendamos a colocar nas mãos de Deus nossas petições, em forma de orações e súplicas, com ação de graças. Quem assim proceder, ao final, experimenta a Paz de Cristo, não a paz qualquer, mas uma que excede todo e qualquer entendimento humano. Sensacional, não é mesmo?
III – A MENTE QUE BUSCA O QUE É CORRETO (Fp 4.8,9):
Estes versículos evidenciam a importância de ocupar a mente, ou seja, pensar de modo correto. Como é possível? Meditando em tudo o que for nobre diante de Deus, em tudo o que purifica a nós mesmos e em tudo que apela aos melhores sentimentos do homem.
A Bíblia bem ressalta o efeito que o pensamento tem sobre o caráter e o destino do homem: “Porque, como imaginou na sua alma, assim é” (Provérbio 23.7; 4.23).
Diz-se, desde os tempos mais antigos da história da humanidade, que “o pensamento é o pai da ação”. Isso é tão verdadeiro que aquele que dá abrigo a pensamentos de ódio é considerado assassino ( I João 3.15).
Se tenho maus pensamentos experimentarei maus modos de viver; por outro lado, meu pensar correto me levará a um vida correta.
IV – A MENTE QUE SE CONTENTA (Fp 4.10-13):
Contentar está relacionado com o sentimento de prazer, alegria e satisfação. O estágio de maturidade a que havia alcançado Paulo o faz declara que “aprendi a contentar-me com o que tenho”. Vejamos a síntese dos v. 12 e 13: “não pensem que falo assim por que tenho sentido o aperto de passar necessidade. Pelo contrário, aprendi, seja qual for  a minha condição, a ser independente das circunstâncias. Estou treinado para suportar as profundezas da pobreza e também aprendi a lição de aguentar a abundância. Na vida como um todo, e em todas as circunstâncias, já dominei o segredo de viver – como ser o mesmo no meio da abundância e no meio de privações, quando fico repleto e quando passo fome”
QUANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS DERRUBAM A PAZ DO CRISTÃO, CONSEGUEM TIRAR DELE ALGO DE MUITA IMPORTÂNCIA.
QUANDO O CRISTÃO DESCOBRE QUE NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA OU PESSOA CONSEGUEM TIRAR –LHE A CALMA, JÁ POSSUI O SEGREDO DA VITÓRIA.
Somente a comunhão de Paulo com o Cristo Imutável conservou-o inabalável em todas as circunstâncias. 
Finalmente, e em síntese:
1)      Pessoas salvas às vezes perdem a alegria da salvação quando fazem algo que perturba a sua comunhão com Cristo.
2)    Na tribulação se lembre do conselho de Paulo – ele estava na prisão, enfrentando a possibilidade de uma sentença de morte e falava a pessoas que estavam passando por problemas menores do que os dele: ore ao Senhor, verbalize sobre seus problemas e dificuldade; não perca a fé e Ele há de atender você!
3)      Os pensamentos funcionam como teias que tecem os atos que praticamos. Como pensamos, assim somos. Tornamo-nos naquilo que é assunto de nossos pensamentos. Sua alma tem a cor de seus pensamentos.
4)      A melhor maneira de guardar o nosso coração contra maus pensamentos é enchê-lo com bons pensamentos.
5)      Quando surgirem desejos – e eles veem sempre – que podem nos prejudicar no presente ou somente no futuro, algo imoral ou ilícito, ocupemo-nos com santas meditações e desejos santos, leiamos mais a Palavra de Deus, ore e peça força e paz ao Espírito Santo. Se a sugestão carnal tornar a bater na porta de seu coração, não hesite e responda que vá embora, a casa está cheia e que não há lugar para mais hóspedes! (Reflexão com base em mensagem anunciada na Comunidade, por este pastor, no culto de domingo 04/08/2013).

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